17/04/10

A Emigração


Na década de 30 e na década de 40 deu-se um intenso crescimento demográfico que sobrepovoou o país. Isto originou um excesso de mão-de-obra cuja economia do país não conseguiu absorver.



Deu-se então um periodo intenso de emigração e os destinos dos emigrantes eram o litoral do país e o estrangeiro, mais precisamente França e Alemanha. A legislação portuguesa embora não proibisse a emigração, esta só poderia ser feita caso os emigrantes emigrassem apenas pelo interesse económico português e pela valorização dos territórios do ultramar com o aumenta da população branca. Para certificar-se do cumprimento deste ideal, a legislação obrigava aos portugueses que pretendiam emigrar, um certificado de habilitações minimas a quem fosse maior de 14 anos. Para além destas exigências e, com a guerra colonial, a legislação exigia o serviço militar cumprido, do qual todos tentavam fugir. Por isto, os emigrantes emigravam clandestinamente, com o objetivo de fugir a estas exigências.
Mas o Estado às tantas percebeu que com as remessas do emigrantes, destes fugitivos do país, os bolsos economicos cresciam, o Estado deixou de obrigar o cumprimento de algumas exigências. Estas remessas contribuiam para o equilibrio da balança economica de Portugal, daí esta mudança de ideias da legislação.

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